quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Eles não suportam a sã doutrina!

Em sua última carta endereçada a Timóteo, dentre as muitas orientações e admoestações registradas, há uma que se refere a uma classe de pessoas, as quais eu chamo de os alérgicos à verdade, isso em virtude de nutrirem uma atitude de repulsa a Palavra de Deus. Eles se encontram em nosso meio, são contados entre os nossos, mas não são nossos!. Essa classe de gente detesta e ojeriza ouvir a exposição legítima da Palavra de Deus.

Eles não querem o compromisso cristão, e mesmo que quisessem,não poderiam, uma vez que não suportam ouvir a verdade, a atitude natural destas pessoas à Palavra de Deus é a rejeição. Ele rejeitam a Palavra de Deus,mas não querem rejeitar um lugar na igreja de Deus. Como então eles resolvem esse dilema? Muito simples! Eles se cercam de “mestres” cuja missão é alimentar suas cobiças. Nomeiam gente que comungam das mesmas coisas que eles. Assim, poderão encontrar apoio e incentivo para as suas ações. Envelopam o exterior para se parecerem com ovelhas, mas possuem uma natureza lupina,tentam parecer com aquilo em que não o são. O que ele querem mesmo, é usufruírem do nosso nome, da nossa posição e Deus sabe o que mais. No fundo são agentes e agenciadores do mundo das trevas, cuja missão é semearem o engano no arraial do povo de Deus. É preciso saber como lidar com a essa gente. Na segunda carta de Paulo a Timóteo há pelo menos quatro ações que se implementada ajudará a igreja a tratar com esse tipo de gente. Vejamos:

1ª Ação. A boa exposição da Palavra - A igreja precisa cultivar e se municiar de bons expositores da palavra de Deus. É somente através da exposição correta da bíblia que podemos educar e doutrina nossos crentes, alertando-os contra a mentira e tudo o mais. A exposição da verdade, enfraquece e limita a atuação da mentira e do engano no meio do arraial cristão.(2Tm. 3.16).

2ª Ação. O rechaço do conteúdo inútil - Os crentes precisam aprender a rechaçar, toda conversa cuja utilidade se mostre nula. Aquele diálogo em que o conteúdo não produz a edificação, antes, acaba por produzir a profanidade, deve ser evitado. Se reconhecemos a bíblia como nossa única fonte inspirativa; evitando uma outra fonte competitiva, não deixaremos uma outra opção aos que estiverem entre nós,isto é, ou fale sobre a bíblia, ou não fale nada! Se agirmos dessa forma, limitaremos o campo de ação, dos mensageiros das trevas em nosso meio.(2Tm 2.16).


3ª Ação. O confrontamento - A igreja jamais deve se colocar em uma situação de acomodação, de não-confrontamento em se tratando de falsos crentes, falsos profetas. Essa gente precisa ser confrontada, combatida pela Palavra. Precisam ser caladas, precisam ser informadas de seus pecados, precisam ter seus erros denunciados.(2Tm 2.25).


4ª Ação - O bom exemplo - Os crentes precisam ser convencidos de uma vez por todas, que ser cristão é acolher uma verdade que dá e estabelece um novo paradigma para as nossas vidas. Esse novo paradigma é Cristo, é o seu exemplo, de modo que agora em Cristo nossas vidas precisam ter prazer naquele gesto ou atitude que glorifique a Deus. Precisamos perseguir os bons exemplos que nos são dados pela Palavra de Deus. Precisamos cultivá-los, bem como repelir os que assim não o fazem.(2Tm3.10-17).

Agindo assim com certeza limitaremos a atuação dessa gente não crente entre nós

Fonte:Rev. Adriano carvalho

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ENTREVISTA DA BISPA SÔNIA HERNANDES

Na primeira entrevista desde 2008, Sônia Hernandes fala sobre o declínio da igreja que ajudou a fundar e as lições que tirou do período em que esteve presa nos Estados Unidos, entre outros assuntos.
ISTOÉ – Em 2002 a Igreja Renascer tinha 1.100 templos no mundo. Hoje são menos de 300. O que aconteceu?
Sônia Hernandes – Houve uma readequação, algumas igrejas pequenas foram agrupadas para formar igrejas maiores, ao mesmo tempo que houve um incentivo para a abertura de grupos de desenvolvimento que acontecem nas casas, muitas vezes alimentados pela tevê e pela rádio. Atualmente, o número desses grupos em desenvolvimento já supera 1.000.

ISTOÉ – Quem será o sucessor da sra. e de seu marido na Renascer, uma vez que seu filho Tid está gravemente doente?
Sônia – A vida do meu filho está nas mãos de Deus. Ninguém pode dizer que ele não vai se recuperar, isso depende de Deus e nós cremos Nele. Da mesma forma, o futuro da igreja também está nas mãos de Deus, confiamos plenamente na direção Dele.

ISTOÉ – A Igreja Renascer em Cristo sofreu muitas perdas de bispos nos últimos anos. A que a sra. atribui tantos abandonos?
Sônia – Esses bispos saíram ao longo dos últimos três anos e, dentro do universo de pessoas que fazem parte da igreja, não entendemos como abandono até porque, nesse mesmo período, um número muito maior foi agregado. Apenas no último mês, tivemos a unção de 14 novos bispos.

ISTOÉ – Só em São Paulo existem cerca de 40 ações de despejo contra a Renascer. Por que a igreja não consegue cumprir com suas obrigações?
Sônia – Todas as ações estão em negociação e a igreja tem feito um grande esforço para resolver as questões pendentes. Muitos casos já estão resolvidos, negociados com imobiliárias e proprietários.

ISTOÉ – Que lições a sra. tira do tempo em que ficou impedida de sair dos Estados Unidos, cumprindo prisão domiciliar? O que a sra. diz sobre as acusações de “contrabando de divisas” e “não declaração à alfândega”?
Sônia – Aprendi que tudo que passamos na vida tem um propósito e que Deus está no controle de todas as coisas. Se eu tive que passar por isso, graças a Deus passei e saí fortalecida. O que posso dizer é que, no que eles entenderam que erramos, estamos completamente em dia com a Justiça norte-americana, inclusive com Greencard.

ISTOÉ – Por que vocês cobram carnês para reconstruir o templo da Lins de Vasconcelos se a Justiça impede a construção?
Sônia – Quanto à construção ou não da Lins, a Justiça ainda não nos deu um parecer definitivo, mas as campanhas realizadas nos últimos meses foram específicas e direcionadas para adequar e aparelhar outras sedes próprias, como a igreja dos Jardins e a da Vila Matilde. A atitude de contribuir com isso ou não é totalmente voluntária, não há cobrança.

ISTOÉ – Por que alguns familiares das vítimas do acidente da Lins continuam sem indenizações?
Sônia – Desde o primeiro momento, nossa maior preocupação foi justamente com as pessoas. A igreja procurou entrar em acordo e ajudar todas as famílias das vítimas às quais tivemos acesso, mesmo antes disso chegar à Justiça. Demos uma grande assistência às famílias, não só financeira como psicológica. Nós já fizemos vários acordos, praticamente com todas as vítimas.

ISTOÉ – Em 2011 a Renascer completou 25 anos. O 25o ano não foi dos melhores. O que a sra. espera para os próximos 25?
Sônia – Não concordo que o 25º ano não foi dos melhores. Tivemos anos desafiadores, mas cremos que faz parte do processo de constituição de Deus nas nossas vidas. Para os próximos 25, espero que o Senhor continue nos abençoando e nos ajude a comunicar o Seu amor para cada homem e mulher desta nação.

ISTOÉ – Por que a sra. resolveu escrever esse livro agora?
Sônia – Tenho o privilégio de viver uma vida relativamente equilibrada, apesar dos altos e baixos e da doença do meu filho, e me sinto devedora por isso. Escrevi o livro como forma de agradecer às pessoas que torcem por mim e me dão forças.

Fonte: Istoé Independente

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Revista Piauí traça perfil do pastor Silas Malafaia

A Revista Piauí de setembro traz um perfil com o pastor Silas Malafaia escrito pela jornalista Daniela Pinheiro. Com o título de “Vitória em Cristo – Comuma leitura singular da Bíblia”, o pastor Silas Malafaia ataca feministas, homossexuais e esquerdistas enquanto prega que é dando muito que se recebe ainda mais”, a jornalista conta o que viu durante dias analisando e entrevista os passos do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Entre os pontos destacados pela reportagem estavam os discursos sobre a arrecadação de ofertas durante um culto, a forma como ele fala de usos e costumes e, claro, os ferrenhos disparos contra o homossexualismo.
A jornalista reproduz um trecho das palavras do pastor sobre o sustento de seus ministérios. “Eu gasto milhões, milhões e milhões por mês com horário na televisão, congressos, cruzadas evangélicas, treinamento de pastores, abrindo novas igrejas. Como se paga isso? Não é um anjo do céu que desce com um cheque em branco para mim”.
A repórter traça um perfil de Malafaia dizendo que ele é “onomatopeico, careteiro e versátil no uso da voz – com a qual percorre uma escala extensa, do falsete quando imita alguém que faz uma pergunta tola, ao grave profundo que enfatiza uma frase mais solene”.
O conservadorismo dos discursos do líder da Advec também recebe destaque. Em especial para uma pregação onde ele exorta as irmãs que usam roupas decotadas e apertadas.  ”Aí vem a irmã dentro da igreja com a roupa arrochada, os dois melões de fora e o cara do lado só olhando, só no somebody love. (…) Se você está indecorosa, você peca e faz outro pecar! E se você deixa sua mulher sair assim, você é um mané, um otário! Bota o silicone que você quiser, minha irmã! Mas se você quiser ser o instrumento do pecado, a glória de Deus vai embora e você vai pagar a conta com Jeová!”.
Sobre o homossexualismo a matéria comenta que a esposa de Silas, Elizete Malafaia, que também é psicóloga fala que acompanhou inúmeros casos de homossexuais que se tornaram gays depois de ser abusados. “A homossexualidade é uma desorganização emocional e espiritual. Se a pessoa não perdoou o abuso, ela canaliza aquela raiva para a vingança e, inconscientemente, se torna um abusador também”.
Já as palavras de Malafaia foram contra os projetos anti-homofobia. “Cada um faz sexo com quem quiser. O que tenho é o direito de falar que isso é pecado, que é condenado por Deus e que a Bíblia diz que é uma perversão. Agora, o que esse pessoal quer não é o direito de fazer sexo – porque isso já fazem e não vão parar de fazer. Eles querem é colocar uma mordaça na nossa boca para nos proibir de falar qualquer coisa sobre eles”.
A íntegra desse texto está na edição nº 60 que está nas bancas, na internet apenas assinantes podem acessar o conteúdo.
Fonte: Gospel Prime

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Semeando Honra?

Por Ruy Cavalcante

Gostaria de fazer alguns comentários sobre uma doutrina apócrifa que vem ganhando bastante força no meio cristão ultimamente, especialmente na região norte do país, região onde me encontro. Trata-se dos princípios (ou leis) da semeadura e da honra.


Em respeito, não aos falsificadores do Evangelho, mas aos seus discípulos cegos, tentarei ser o mais impessoal possível em minha curta abordagem sobre o tema.


Ambos os princípios caminham juntos e possuem várias ramificações, porém dão destaque especial a questões de ordem financeira, geralmente (mas não somente) interligados ao que chamam de “primícias”. Meus comentários serão direcionados a estes pontos.


Resumidamente, afirmam que:


  • Através da semeadura você se conecta com o futuro;
  • O Senhor criou esse princípio para estabelecer a fidelidade e a fé;
  • Criou a oferta para estabelecer o princípio da honra. E estabeleceu a primícia como princípio de santidade.


Segundo afirma um de seus maiores defensores, os dízimos e ofertas são dados a Deus, para obtenção de prosperidade, mas as primícias são dadas ao líder espiritual (sacerdote) para estabelecer o princípio da honra. Através das primícias o discípulo honra o seu líder e ganha o respeito de Deus, uma vez que estão deixando o “sacerdote” liberado para cuidar das coisas de Deus, sem se preocupar com coisas “elementares”, como seu sustento e o de sua família.


O resultado disso? Enriquecimento dos líderes e uma busca desenfreada de se tornar líder também e ter o direito de ser honrado com “primícias”.