terça-feira, 31 de maio de 2011

Por Quê Igrejas Presbiterianas pelo Mundo estão Aceitando Pastores Homossexuais?

Por Augustus Nicodemus Lopes

Duas denominações presbiterianas acabam de decidir no plenário de suas Assembléias Gerais que homossexuais praticantes podem ser pastores nas igrejas delas.

A primeira foi a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América (PCUSA). Veja a notícia aqui:

Igreja Presbiteriana dos EUA permite ministros homossexuais

E ontem, foi a vez da Igreja Presbiteriana da Escócia. Veja a notícia aqui:

Church of Scotland votes on gay ministers


Estas resoluções foram tomadas depois de muitos anos de conflitos internos e discussões teológicas. E em ambas as igrejas, o voto passou com uma maioria apertada. Os pastores, presbíteros, diáconos e membros destas denominações que discordam da decisão, e que por muito tempo lutaram para que ela não fosse aprovada, enfrentam agora o dilema de saber qual é a coisa correta a fazer. Com certeza, muitos sairão para outras denominações ou para formar novas igrejas; outros, ainda, permanecerão na esperança de que um dia as coisas mudem.

A pergunta que não quer calar é como igrejas de origem reformada, que um dia aceitaram as confissões de fé históricas e adotaram os lemas da Reforma, especialmente o Sola Scriptura, chegaram a este ponto? Em minha opinião, o que está acontecendo hoje é o resultado lógico e final da conjunção de três fatores: a teologia liberal que foi aceita por estas igrejas, a conseqüente rejeição da autoridade infalível da Bíblia e a adoção dos rumos da sociedade moderna como norma.

O processo pelo qual estas denominações passaram, uma na Europa e outra nos Estados Unidos, é similar. As etapas vencidas são as mesmas. Primeiro, em algum momento de sua história, em meados dos séculos XIX, o método crítico de interpretação da Bíblia passou a ser o método dominante nos seminários e universidades teológicas destas denominações. Boa parte dos pastores formados nestas instituições saíram delas convencidos que a Bíblia contém erros de toda sorte e que reflete, em tudo, o vezo cultural de sua época. Para eles, os relatos bíblicos dos milagres são um reflexo da fé dos judeus e dos primeiros cristãos expresso em linguagem mitológica e lendária (veja aqui um post sobre liberalismo teológico).

Segundo, uma vez que a Bíblia não poderia ser mais considerada como o referencial absoluto em matérias de fé e prática, devido ao seu condicionamento às culturas orientais antigas e patriarcais, estas denominações aos poucos foram adotando as mudanças culturais e a direção da sociedade moderna como referência para suas práticas.

Terceiro, com a erosão da autoridade bíblica e o estabelecimento da cultura moderna como referencial, não tardou para que estas igrejas rejeitassem o ensinamento bíblico de que somente homens cristãos qualificados deveriam exercer a liderança nas igrejas e passaram a ordenar mulheres como pastoras e presbíteras. As passagens bíblicas que impõem restrições ao exercício da autoridade por parte da mulher nas igrejas foram consideradas como sendo a visão patriarcal dos autores bíblicos, e que não cabia mais na sociedade moderna (veja aqui uma matéria deste blog sobre ordenação feminina).

O passo seguinte foi usar o mesmo argumento quanto ao homossexualismo: as passagens bíblicas que tratam as relações homossexuais como desvio do padrão de Deus e, portanto, pecado, foram igualmente rejeitadas como sendo fruto do pensamento retrógrado, machista e preconceituoso dos autores da Bíblia, seguindo a tendência das culturas em que viviam. A igreja cristã moderna, de acordo com este pensamento, vive num novo tempo, onde o homossexualismo é comum e aceito pelas sociedades, inclusive com a aprovação do Estado para a união homossexual e benefícios decorrentes dela.

E o resultado não poderia ser outro. O único obstáculo para que uma igreja que se diz cristã aceite o homossexualismo como uma prática normal é o conceito de que a Bíblia é a Palavra de Deus, inerrante e infalível única regra de fé e prática para o povo de Deus. Uma vez que esta barreira foi derrubada - e a marreta usada para isto sempre é o método crítico e o liberalismo teológico - não há realmente mais limites que sejam defensáveis. Pois mesmo os argumentos não teológicos, como a não procriação em uniões homossexuais e a anormalidade anatômica e fisiológica da sodomia, acabam se mostrando ineficazes diante do relativismo da cultura moderna. E as igrejas que abandonaram a autoridade infalível da Palavra de Deus acabam capitulando aos argumentos culturais.

Nem todos os que adotam o método crítico são favoráveis ao homossexualismo. E nem todos liberais são a favor da homossexualidade. Mas espero que as decisões destas duas igrejas, que têm em comum a adoção deste método e a aceitação do liberalismo teológico, sirvam como reflexão para os que se sentem encantados com o apelo ao academicismo e intelectualismo da hermenêutica e da teologia liberais.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Programa Na Roda dos Esclarecedores

Nesta segunda dia 30 de maio
Tema: Homofobia e a Bíblia
1Coríntios 6:9 diz: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas”.
Envie sua perguntas e dúvidas para esclarecedores@hotmail.com e torpedos no 8209-9851

Deputado gay Jean Wyllys ofende cristãos e declara guerra aos 'inimigos'

O recém-eleito deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), homossexual militante que conseguiu alguma notoriedade participando do programa Big Brother Brasil da Rede Globo, lançou, na semana passada, uma campanha de combate ao cristianismo.
Em sua página do Twitter, Jean publicou várias mensagens dizendo que cristãos são doentes, homofóbicos, preconceituosos, violentos, ignorantes e fanáticos, e que ele se dedicará ainda mais a eliminar a influência do cristianismo na sociedade. O deputado enfatizou que seu mandato tem como foco a defesa dos interesses da militância gay e o combate a seus “inimigos”.
O deputado, que é membro da Frente Parlamentar LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e travestis) no Congresso Nacional, aproveitou para convocar seus seguidores para se juntar a ele em sua guerra particular. Jean obteve respostas diversas: angariou o apoio previsível de seus seguidores militantes da causa gay, e provocou a reação de inúmeros outros usuários da rede social, indignados com as ofensas do parlamentar aos cristãos e com seus ataques à liberdade de expressão, religião e comunicação.
Jean promove uma campanha de censura a usuários do Twitter que são contrários às idéias que ele defende, como o “casamento” homossexual, as cartilhas de suposto combate à “homofobia” do MEC (mais conhecidas como Kit Gay) e o PLC 122/2006 (lei da mordaça gay), projeto de lei que pretende transformar em crime qualquer crítica ou oposição ao comportamento homossexual ou às pretensões do lobby gay.
Uma das primeiras vítimas da campanha censória de combate ao cristianismo deflagrada por Jean Wyllys foi o usuário Carlos Vendramini.
Valendo-se do direito que qualquer cidadão possui em uma democracia, Vendramini fez, no Twitter, críticas ao Kit Gay, ao PLC 122/06 e a outros projetos dos militantes gays e aos parlamentares que os apóiam, como Jean Wyllis, Marta Suplicy e Cristovam Buarque, dentre outros. Incomodado com as críticas, o deputado disse, em seu blog, que estava acionando advogados da Frente LGBT para censurar o perfil de Vendramini, que Jean imagina ser “membro fundamentalista de uma parcela conservadora da direita católica em São Paulo” (sic) e estar praticando “perseguição” a ele.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A atualidade do velho espelho narcísico

Vivemos uma tremenda crise de humanidade, as pessoas estão cada vez mais distantes uma das outras, cada vez mais indiferentes, frias e desafeiçoadas. Os relacionamentos se tornam cada vez mais mecânicos, superficiais e vazios. Somos uma tribo composta por pessoas estranhas, sem vínculos duradouros, sem cola, sem afeto.
Andamos por ruas entulhadas de seres estranhos, uma multidão de gente sozinha, sem conexão e sem vínculos. As cidades incham, os condomínios se multiplicam e os consultórios de psicanálise se tornam o refugio de uma multidão solitária, sem rumo, cheia de coisas e vazia de relacionamentos.
Vivemos em um mundo narcisista. Narciso não apenas se achava o mais belo dentre os seres humanos, mas também se achava perfeito e pleno, as suas virtudes lhe bastavam para viver e morrer, não necessitava de mais ninguém além de si mesmo. Assim como Narciso buscamos a plenitude, a completude, a capacidade de vivermos sozinhos. A sociedade pós-moderna ama coisas e despreza pessoas, por isso, no afã de conquistar a independência financeira alguns sacrificam a família, mulheres matam o desejo da maternidade, jogamos fora velhas e duradoras amizades e nos desumanizamos como o personagem da mitologia grega, porque adoramos ver refletida a nossa imagem em nossos espelhos.
Nessa busca desenfreada por coisas, bens e patrimônios, que são paradigmas modernos do velho espelho narcísico, se materializa a nossa carência por espelhos. Sei que pode parecer pobreza verbal dizer que valemos pelo que temos e não pelo que somos, mas essa é uma verdade cada vez mais presente em nossos dias, as coisas que nos possuem também nos projetam, razão porque nos tornamos cada vez mais escravos da mente narcísica que rege o nosso mundo.
Multiplicar bens é como multiplicar espelhos, pois o que possuímos nos projeta além das angustias asfixiantes da alma e assim como o espelho que refletia a beleza deslumbrante de Narciso, sem se importar com a sua alma, as coisas que temos nos projeta aos olhos da sociedade e vende a todos a nossa imagem de sucesso e poder, sem revelar nossa pobreza afetiva e nossa alma enferma. Como geralmente associamos felicidade ao poder de compra, logo, concluímos que quem tem mais bens é mais feliz.
Como Cristãos precisamos combater essa mentalidade narcisista que com sua batuta comanda a nossa agenda, estabelece nossas prioridades e rege nossas vidas ao som da sua musica fúnebre. Ser de Cristo é antes de tudo, “ser humano”, é ter a capacidade de olhar além do espelho e desprezar os valores humanos que nos envaidece e que fecha nossos olhos à verdade de Deus.
Quando trocamos Narciso e sua mentalidade egoísta por Cristo e sua ênfase na pureza da alma, no amor ao próximo, nos relacionamentos verdadeiros e profundos, entendemos que os espelhos deste mundo nos hipnotizam e nos impedem de contemplar a beleza de Deus revelada nos relacionamentos, na comunhão, na alegria de fazer uma refeição juntos, na companhia agradável de amigos, no sorriso de um filho, no abraço carinhoso do conjugue.
Em Cristo,
Ivan José
Pastor da Igreja Presbiteriana de São Luis
Meu blog: Garimpo de palavras - www.ijosesilva.blogspot.com

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PROGRAMA NA RODA DOS ESCLARECEDORES


Tema: A falência dos púlpitos brasileiros

Quinta meio dia na 92.3fm. Você pode participar aqui pelo blog fazendo seu comentário a respeito do tema ou enviar torpedo para 8209-9851 ou se preferir pode mandar um email para esclarecedores@hotmail.com
Acesse o site www.radio92.fm.br

Aliança de Batistas do Brasil apóia decisão do STF sobre união gay

A Aliança de Batistas do Brasil aplaudiu a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que concede direitos civis a pessoas do mesmo sexo vivendo em situação estável, pois entendem que um de seus principais papéis é enfrentar a intolerância presente na sociedade brasileira.
Um documento dos batistas, assinado pela presidente da instituição, pastora Odja Barros diz que a Aliança “compreende como uma ‘boa nova’ o fato de que as pessoas identificadas sob a rubrica LGBTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Simpatizantes) estejam sendo incluídas no ideal de equidade social defendido pela Constituição Federal Brasileira.”
Para eles a decisão do STF trata de uma reparação a uma minoria historicamente tratada como pessoas de segunda categoria, estigmatizadas e sem uso pleno da cidadania.
“Não defendemos essas ideias por mera sofisticação cultural, muito menos para sermos fiéis à cultura presente, mas a defendemos como conseqüência de nossa leitura do Evangelho de Jesus Cristo e de nossa relação com a herança batista da qual fazemos parte”, escreveu Odja Barros que não encara o reconhecimento de direitos civis a pessoas do mesmo sexo vivendo em união estável como uma “onda de imoralidade”.
A sede da Aliança fica em Maceió e está presente em Pernambuco, Alagoas, Bahia e Rio de Janeiro.
Fonte:  ALC

Dilma Rousseff manda suspender kit anti-homofobia, diz ministro

A pós protestos das bancadas religiosas no Congressso, a presidente Dilma Rousseff (foto) determinou nesta quarta-feira (25) a suspensão do “kit anti-homofobia”, que estava sendo elaborado pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas, informou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
“O governo entendeu que seria prudente não editar esse material que está sendo preparado no MEC. A presidente decidiu, portanto, a suspensão desse material, assim como de um vídeo que foi produzido por uma ONG – não foi produzido pelo MEC – a partir de uma emenda parlamentar enviada ao MEC”, disse o ministro, após reunião com as bancadas evangélica, católica e da família.
Segundo ele, a presidente decidiu ainda que todo material que versar sobre “costumes” terá de passar pelo crivo da coordenação-geral da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil. “O governo se comprometeu daqui para frente que todo material que versará sobre costumes será feito a partir de consultas mais amplas à sociedade”, afirmou.
Segundo o ministro, a determinação do governo não é um “recuo” na política de educacional contrária à homofobia
“Não se trata de recuo. Se trata de um processo de consulta que o governo passará a fazer, como faz em outros temas também, porque isso é parte vigente da democracia”, disse.
De acordo com Carvalho, Dilma vai se reunir nesta semana com os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, Alexandre Padilha, para tratar do material didático.
“A presidenta vai fazer um diálogo com os ministros para que a gente tome todos os devidos cuidados. Em qualquer área do governo estamos demandando que qualquer material editado passe por um crivo de debate e de discussão e da coordenação da Presidência.”
Retaliação suspensa
Diante da decisão de Dilma, o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PR-RJ), que participou da reunião com Carvalho, afirmou que estão suspensas as medidas anunciadas pelas bancadas religiosas em protesto contra o “kit anti-homofobia”.
Em reunião, os parlamentares haviam decidido colaborar com a convocação do ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, para que ele explique sua evolução patrimonial.
O ministro Gilberto Carvalho negou ter pedido que os parlamentares desistissem de trabalhar pela convocação de Palocci diante da decisão da presidente sobre o “kit anti-homofobia”.
“Isso é uma posição deles. Nós falamos para eles que, em função desse diálogo, que eles tomassem as atitudes que eles achassem consequentes com esse diálogo. Eles é que decidiram suspender aquelas histórias que eles estavam falando. Não tem toma lá da cá, não”, afirmou.
Os deputados também ameaçaram obstruir a pauta da Câmara e abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a contratação pelo MEC da ONG que elaborou a cartilha.
“Ele [Gilberto Carvalho] disse que tem a palavra da presidente da República de que nada do que está no material é de consentimento dela. Mas nós acordamos que ele falará. E nós suspendemos a obstrução e todas as nossas medidas”, afirmou Garotinho.
Fonte G1

O desatino de uma lei que regulamenta a relação homoafetiva

O Supremo Tribunal Federal reconheceu como legal e legítima a união homoafetiva, dando às pessoas do mesmo sexo, que vivem juntas, todas as garantias da lei como se casadas fossem. Essa é a tendência de uma sociedade secularizada que não leva em conta a verdade de Deus. A raça humana, na sua corrida desenfreada rumo à degradação dos valores morais, abafa a verdade, amordaça a voz da consciência e conspira contra os princípios absolutos que emanam da Palavra de Deus. A ira de Deus, porém, se revela desde o céu contra toda essa impiedade e perversão e o primeiro sinal dessa ira é que as pessoas perdem qualquer senso de culpa. Elas pecam e não sentem mais tristeza pelo pecado. Antes, aplaudem suas loucuras, fazem apologia de sua decadência e censuram aqueles que discordam de sua sandice, rotulando-os de radicais. Vamos, aqui, examinar alguns aspectos dessa decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal à luz das Escrituras:
1. A decisão conspira contra a Palavra de Deus. Ao longo da história as constituições procuraram se inspirar na Palavra de Deus, a carta magna da liberdade e da justiça. A relação homoafetiva, ou seja, a união entre pessoas do mesmo sexo está na contramão da verdade de Deus. É uma abominação para Deus (Lv 18.22). Trata-se de um erro, uma disposição mental reprovável. Não é uma relação de amor, mas uma paixão infame (Rm 1.24-28). Se a Palavra de Deus é infalível e inerrante, qualquer lei humana que atente contra ela, constitui-se em conspiração contra Deus e em vileza contra a raça humana. Mais do que isso, a decisão do STF conspira também contra a Constituição Federal, pois esta define casamento como a união entre um homem e uma mulher.
2. A decisão conspira contra a família. Quando o Supremo Tribunal Federal concede a um “casal” homossexual o direito e o privilégio de adotar uma criança, perguntamos: Que tipo de educação essa criança vai receber? Sob que influência essa criança vai crescer? Que valores morais ser-lhe-ão transmitidos? Os pais ensinamos filhos não apenas com palavras, mas, sobretudo com exemplo. É a prática homossexual um comportamento a ser promovido e recomendado? Queremos ver nossas crianças seguindo por esse caminho? Levantaremos essa bandeira? A verdade dos fatos é que a nossa sociedade perdeu a noção de certo e errado. Nessa sociedade permissiva não há mais a ideia de pecado. Tudo é permitido. Nada é proibido. Há uma inversão de valores. Faz-se apologia daquilo que Deus abomina e cumula-se de benefícios aquela relação que Deus chama de disposição mental reprovável, erro e torpeza. Abre-se, assim, as comportas do grande abismo. As torrentes da maldade inundarão as famílias e a sociedade, sob os auspícios da lei.
3. A decisão conspira contra a sociedade. Um “casal” homossexual não pode cumprir o papel da propagação da raça. É um “casamento” que legitima uma relação contrária à natureza. Trata-se de uma lei que legaliza aquilo que Deus considera ilegítimo. É uma constuição humana que conspira contra a constituição divina. É o homem inculcando-se por sábio, mas tornando-se louco. As leis justas são inspiradas na lei de Deus. As constituições mais humanas sempre espelharam a Palavra de Deus.
Por isso, quando uma nação despreza a verdade de Deus, avilta a ética e atenta contra a família. Contra todas as racionalizações humanistas, que buscam sacudir o jugo de Deus para abraçar o relativismo moral, a Bíblia é categórica em nos dizer que: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” e não a nação que promove o pecado e faz troça da virtude, chamando luz de trevas e trevas de luz (Is 5.20). A sociedade que anda no trilho da verdade e pauta sua conduta pelas Escrituras, marcha resoluta pelas veredas da justiça e colhe os frutos sazonados da santidade e da bem-aventurança. Aqueles, porém, que entram pelos atalhos do descalabro moral, caem nas insídias do pecado e colhem os frutos amargos da sua própria insensatez.

terça-feira, 24 de maio de 2011

600 milhões de pessoas viajam todo ano para manter relações sexuais com menores

(CLARÍN) Em matéria publicada no dia 9 de maio, o jornal argentino Clarín denuncia o turismo sexual, especialmente de crianças e adolescentes em "países com legislação e autoridades permissivas, que fomentam um contexto de impunidade a mediadores e traficantes de pessoas e com ampla parcela da população na indigência".
O texto destaca que muitas crianças chegam aos contextos de turismo sexual infantil (TSI) por meio de redes criminosas que, por vezes, compram ou ganham sua "posse" dos próprios parentes.
"O fluxo de turistas sexuais em busca de meninas e meninos provém sobretudo da Europa Ocidental (Espanha, França, Itália, Alemanha e Bélgica) e países escandinavos, Estados Unidos, Ásia, Austrália e países do Golfo; e se dirige até os países mais pobres do Sudeste Asiático (Tailândia, Camboja, Índia), África e alguns países latinoamericanos (Costa Rica, Brasil, Cuba e México).
O turismo sexual infantil é favorecido pelo maior poder aquisitivo dos viajantes e pelos baixos preços nos países de destino. Associado quase sempre à pedofilia, responde também a consumidores que consideram mais excitantes indivíduos de outros grupos étnicos.
Segundo a Organização Internacional de Migração e Turismo, a cada ano 600 milhões de pessoas, em sua imensa maioria homens, viajam a diferentes destinos do mundo para manter relações sexuais com menores de idade" (trecho traduzido da nota original).
O combate ao abuso sexual infantil é assunto em voga. Nesta quarta, 18 de maio,
doze cidades brasileiras farão parte da Marcha contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, movimento organizado por redes e organizações evangélicas como parte da Campanha de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo, liderada pela RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social). A iniciativa visa destacar o aumento do risco de o problema se intensificar com a chegada da Copa do Mundo de Futebol no Brasil em 2014.

Aconselhamento pastoral na depressão infantil

Crianças se deprimem? Essa é uma das dúvidas mais presentes e que geralmente é mal respondida ou negligenciada pelos pais quando bem respondida por um profissional da área de Psicologia ou Psiquiatria


A depressão é um estado psicológico que pode ser definido por um desinteresse generalizado pelas atividades quotidianas e pelas relações interpessoais. Num adulto esse estado emocional pode ser percebido sem muito esforço.


Entretanto, na criança a detecção da depressão pode se tornar mais problemática em função de seu desenvolvimento, dos preconceitos que envolvem a percepção da infância e principalmente pela forma em que a depressão se apresenta na criança.


Geralmente manifesta-se por um desinteresse pelas atividades escolares e pelo lazer com os amigos preferidos e um isolamento social e pouca interesse por atividades comunicativas.


Pode ainda se manifestar de outras formas. Desde distúrbios do sono, até agressividade e alterações do apetite. Crianças deprimidas ainda perdem energia física e mental. Vale ressaltar que a análise desses sintomas em separado não permite a definição de uma depressão.


As causas de uma depressão infantil podem ser as mais diversas e a consulta a um profissional da área psicológica se faz necessário para averiguação e formulação de um diagnóstico adequado e individual para a recuperação.


Esse estado depressivo pode ser resultante de separação dos pais, de mudanças de endereços freqüentes que não permitam o aprofundamento dos laços sociais, de abusos sexuais, de inadequação escolar, de bullying (violência escolar), de inadequação com o grupo de amigos, dentre outros, de falta de contato afetivo e positivo com os pais.


A depressão infantil é muito confundida com manha. Mas deve ser dito que a manha é um comportamento que visa alguma coisa, visa demover os pais para a realização de algum desejo. Já na depressão esse desejo por alguma atividade ou objeto pode estar ausente.


A depressão infantil pode estar presente em diversas formas, desde um estado depressivo temporário até um estado depressivo onde haja disfunções hormonais mais sérias. Nesse ultimo caso, um profissional endocrinologista, além do profissional psicólogo devem ser consultados.

Orientação a pais e conselheiros
Na maior parte das vezes, a atitude de um pastor que realiza Aconselhamento Pastoral é fornecer suporte aos pais tanto na detecção do problema quanto no seu manejo adequado.


Algumas sugestões de comportamentos úteis que o aconselhador poderia ministrar aos pais para se evitar o estado de depressão infantil seriam:


Observe o comportamento da criança e preste mais atenção a ele de maneira genuína;


1. Esteja interessado nas atividades de seu filho e de seus círculos sociais, doe tempo de qualidade a ele, seja seu pai/mãe e amigo acima de tudo. Geralmente a distância psicológica pode ser mais prejudicial que a distância física;


2. Converse com ele, firme uma parceria de amizade, respeito e que o permita observar como digno de confiança;


3. Esteja em conexão com os professores, orientadores, supervisores e babá de seu filho, procure saber do dia dele;


4. Ame-o mais que a seu trabalho na prática. Às vezes o trabalho impõe escolhas. Faça as escolhas de forma consciente sobre as conseqüências assumidas. Quase sempre a família é quem perde;


5. Ausência dos pais ou uma presença de pouca qualidade afetiva positiva podem contribuir para um estado depressivo;


6. Estimule a autonomia, ao invés de proibir decididamente alguma coisa, busque a conversa. Injustiças dos pais contribuem para um estado depressivo temporário;


7. Eles ficam com babá? Os pais trabalham? Cuidado redobrado na observação e na qualidade do pouco tempo que resta no lazer com os filhos.


8. Qualquer depressão está incluída num contexto social disfuncional, pense qual seria esse contexto e procure evitá-lo.


9. O desempenho e a motivação escolar têm diminuído consideravelmente? Busque saber o que está acontecendo na escola, converse com os professores;


10. Percebe o seu filho isolado dos demais? Converse com ele sem impor a necessidade de se relacionar com os outros;


O foco da ajuda do conselheiro com relação a este estado depressivo é propiciar aos pais uma observação mais ampla e genuína no cuidado com a criança. O conselheiro deve ainda reforçar a autoridade dos pais e estruturar a qualidade dos laços parentais.


Conselhos bíblicos para a criança podem ser apresentados numa linguagem pedagógica adequada para o infante. Uma forma de apresentar essa informação é através de histórias com fantoches ou outras forma visuais de comunicação.


Esse contato diz respeito à manutenção de uma via de comunicação vivencial com a criança, o que é proporcionado pelo contato afetivo empático. O uso da empatia, do interesse genuíno e das formas de comunicação infantil são boas ferramentas.
Enfim, terá sucesso o conselheiro que se permitir adentrar o mundo infantil da forma deles e sem preconceitos de forma livre.

Igreja Presbiteriana Americana permite que gays e lésbicas sejam ordenados

(Diocese Anglicana do Recife) A Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América (PCUSA), de mais de dois milhões de membros, em sua Assembleia Geral Nacional (Supremo Concílio), deliberou, pelo voto de 173 presbitérios contra 19, e 3 abstenções, permitir que gays e lésbicas possam ser ordenados ministros (pastores) ou líderes laicos (Presbíteros e Diáconos), tornando-se a quarta igreja protestante a fazê-lo, nos últimos anos.

A decisiva votação de terça-feira pôs fim a um debate de três décadas lançado, por um grupo regional (Presbitério), em Minneapolis, Minnesota, informou o Los Angeles Times. Com esta decisão, a Igreja Presbiteriana (PCUSA) soma-se à Igreja Episcopal (TEC) e à Igreja Evangélica Luterana na América (ELCA), assim como à Igreja Unida de Cristo (Congregacional), que permitem aos homossexuais servir abertamente como ministros e líderes laicos. A medida, no entanto, deixa que as organizações regionais (Presbitérios) decidam a questão por si mesmas.

Uma expressiva minoria de igrejas teologicamente conservadoras da PCUSA, que não aceita o ministério de homossexuais praticantes, já está, há alguns meses, em processo de criação de uma nova denominação presbiteriana, embora já existam outros ramos ortodoxos como a Igreja Presbiteriana na América (PCA) de novecentos mil membros, a Igreja Evangélica Presbiteriana (EPC), e outras.

(Fonte: Los Angeles Times)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Surge o poder constituinte terceirizado, capaz de julgar a Constituição inconstitucional

Por Rubens Teixeira
A Constituição da República, ou Carta Magna do país, é a norma jurídica de mais alto grau de hierarquia. Sua elaboração é feita por meio de uma Assembleia Nacional Constituinte composta por representantes do povo eleitos. O Parágrafo único do primeiro artigo da Constituição afirma que: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. A sua alteração, prevista no próprio texto constitucional, pode ser feita por meio do poder constituinte derivado, que também são representantes do povo eleitos para o Congresso Nacional: Câmara de Deputados e Senado Federal.
O legislador constituinte originário previu que a Constituição Federal poderia ser alterada por meio de Emenda Constitucional, o que na doutrina se chama poder constituinte derivado. Esta previsão está no artigo 60 § 2º: “A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros”. Ou seja, a proposta de alteração da Constituição, depois de debatida, deve ser submetida à votação quatro vezes: duas vezes na Câmara de Deputados e duas vezes no Senado Federal. Nas quatro votações, deve obter aprovação de pelo menos 3/5, ou 60%, dos membros de cada casa. O legislador criou essa dificuldade exatamente para evitar que a Lei Maior fosse facilmente mudada. São direitos muito importantes e relevantes que estão contidos na Constituição Federal.
A mesma Constituição, no artigo 226 § 3º, prevê: “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”. O Supremo Tribunal Federal é a instância máxima do Poder Judiciário e tem como incumbência fundamental julgar as questões de constitucionalidade. Dizer o que é ou não constitucional. Quem tem o poder de alterar a Constituição, no que pode ser mudado, é o Congresso Nacional seguindo o rigoroso rito do artigo 60 descrito acima.
Cada Poder da República tem as suas atribuições previstas na própria Constituição. Essa divisão é antiga e a sua sistematização remonta ao século XVIII com a Teoria da Separação dos Poderes ou Tripartição dos Poderes do Estado. Esta teoria, desenvolvida pelos filósofos gregos Aristóteles e Platão, foi sistematizada pelo filósofo iluminista Montesquieu no seu livro “O Espírito das Leis” escrito em 1748. A ideia da divisão de poderes visava moderar o Poder do Estado, dividindo-o em funções e dando competências a seus diferentes órgãos, evitando-se a concentração sobre as mesmas pessoas e instituições do poder legislativo, executivo e judiciário.
A decisão do Supremo em considerar a união homossexual uma entidade familiar contraria frontalmente o que diz a Constituição em seu artigo 226. O STF declarou inconstitucional parte do artigo 226 da Constituição ao decidir contrariamente ao próprio artigo. Não caberia ao STF alterar a Lei se ela for anacrônica, como não pode outro poder julgar uma questão judicial se o Judiciário demorar em fazê-lo, ou for anacrônico, ou por demais progressista em seu julgamento. Se o judiciário tardar em decidir uma causa, o cidadão não pode fazer uso arbitrário das próprias razões, pois será imputado como crime, conforme prevê o artigo 345 do Código Penal.
A demora no julgamento ou a demora no trâmite de um processo legislativo é um ônus da democracia. A demora na decisão pode ser fruto de um debate, salutar à democracia. Ademais, o artigo 2º. da Constituição Federal afirma que: “Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Não pode um poder avocar para si o que é atribuição do outro sob pena de estar insurgindo-se contra a Constituição.
A alegação de uso de princípios para julgamento se aplica de forma adequada quando a lei não deixa claro de que lado está o direito. Se todo poder emana do povo, as instituições que exercem as suas atribuições não podem ser mais ou menos avançadas em seus conceitos, devem estar em sintonia com o desejo do detentor de todo poder democrático no país. Do contrário, estamos em processo de retorno aos idos da Idade Média, antes de Montesquieu, aproximando-nos do século XVIII e do absolutismo.
A prática de desconsiderar a Constituição e o Legislativo pode levar a uma crise institucional que não será em nada salutar à democracia e à segurança do Estado Democrático de Direito. A partir desta decisão, inaugurou-se uma via de desprezo pelo texto da Carta Magna, fazendo-a parecer uma norma romanceada que permite julgamentos consuetudinários decorrentes de um poder constituinte terceirizado. Parte do poder deixou de ser do povo, contrariando o primeiro artigo da Constituição, e passou a ser do próprio Estado que ficou com feições mais absolutistas podendo, inclusive, legislar e cometer o máximo de inconstitucionalidade ao julgar a Constituição inconstitucional.
Fonte: [ Holofote ]

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ame a Deus por Ele mesmo; sirva-O por nada

Por Sandro Moraes

Jeremias 29.13

Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração”.


A primeira compreensão que deve habitar a vida de todo aquele que crer é que Deus não pode ser encontrado por acaso. É encontrado somente no propósito de uma busca sincera. Outra verdade é que ninguém, que pense encontrar a Deus interessado em alcançar outra coisa, o encontrará mesmo que encontre a outra “coisa”. Mais: aquele que busca outra coisa fingindo buscar a Deus estará sozinho, porque mesmo conquistando algo, nada possui, porque não possui o “tudo”.

O Deus esvaziado e suas maravilhas

Como o Senhor Jesus esvaziou-se e mesmo assim realizou milagres e maravilhas?

Este tópico de que irei discorrer esta dentro do tema trindade, na parte de Cristologia, no ponto em que se fala da humanidade de Cristo em seu oficio profético.

Antes de qualquer coisa é preciso pontuar algumas questões para então entrar propriamente no assunto.

Homofobia, um esclarecimento necessário

A palavra homofobia está na moda. No mundo inteiro discute-se a questão do homossexualismo. Em alguns países já se aprovou a lei do casamento gay. Aqui no Brasil, tramita no congresso um projeto de lei (PL 122/2006), que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual. O assunto que estava adormecido, em virtude de firme posição evangélica contra o referido projeto de lei, mormente na efervescência da campanha política de 2010, ganhou novo fôlego com a nova proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que pleiteia a reclusão de cinco anos, em regime fechado, para quem se posicionar publicamente contra o homossexualismo. Diante desse fato, quero propor algumas reflexões: