sexta-feira, 3 de junho de 2011

Esquerdopatias e decadência

Por Sandro Moraes

Ideologias esquerdistas estão danificando o Brasil.

Movimentos de liberação dos costumes ganham força com o apoio midiático quase irrestrito e solapam famílias inteiras, minam valores caros e fraturam referenciais que apontavam rumos mais seguros na criação dos filhos em outro tempos. Relativismos e crises de identidades afetam muitos maridos e esposas que já não sabem como exercer seus papéis. Pais que perdem na criação dos filhos para a "escola", para as ruas.
Está provado que a tão cobiçada liberdade de expressão pode ser um cavalo de tróia: inaugurado o primeiro beijo na televisão brasileira, traições dão tom das tramas novelescas e ditam os neo-padrões de comportamentos femininos cada vez mais desregrados.
A acusação contra a esquerda não é gratuita. É no ateísmo do materialismo dialético de Karl Marx que ela encontra uma fonte constante de inspiração para a construção de uma sociedade sem Deus.
Só um ateu com heranças socialistas como o ex-presidente FHC e seus duplos fariam apologia da descriminalização da maconha.
Dá arrepios só de imaginar pessoas de diferentes faixas etárias fumando maconha nas portas das escolas, nas ruas e dentro de condomínios obrigando-nos a respirar o desagradável odor da canabis. Seremos maconheiros passivos. E ver sem poder reclamar seus comportamentos suspeitos de uma violência imprevisível pronta a eclodir de seus estados de consciência perigosamente alterados. Não é preciso ser profeta para prever que, com a descriminalização ou legalização (não são a mesma coisa), o consumo da maconha será banalizado bem como a criminalidade que costuma estar relacionada ao uso da droga. Os párias da sociedade não precisarão consumir a erva em lugares escondidos para delinquir. Fuma-se maconha ali mesmo, ao ar livre, no mesmo local do crime, em nome do pragmatismo.

Também é fácil antever que com a educação brasileira tão frágil adolescentes serão "educados" a fumar maconha antes mesmo de qualquer outra matéria escolar. Exagero? Não creio!
Até adoece pensar nesses cenarios tenebrosos. Por hora são hipotéticos, contudo verossímeis.
E a esquerda prossegue incólume em sua cruzada para matar as famílias do Brasil. Na sua agenda descriminalização do aborto, casamento gay, kit homofobia que ensina nas escolas como sodomizar-se e até falar errado.
As igrejas católica e evangélica sempre reagem. Pensando nisso descobri que no campo de batalha existe muito jogo de cena. Me dei conta de que desde quando nasci de novo em 1988 nunca ouvi uma pregação sobre homossexualismo (nem como tema secundário) em nenhum púlpito, congresso ou retiro de carnaval. Se pastores fossem proibidos de pregarem no país que o homossexualismo é pecado por força de lei, praticamente não faria nenhuma diferança. Nunca foi um hábito se pregar alguma coisa nesse sentido, pelo menos direcionalmente. Não que seja favorável aos projetos governistas que querem homossexualizar o país, ao contrário. Estou apenas fazendo uma constatação.
Também tenho visto que muitos dos apologistas "evangélicos" da moral e dos bons costumes que vociferam contra a PL 122 (com algumas excessões, obviamente) são ideólogos do famigerado evangelho mamônico da prosperidade, espoliador de mentes incultas. Eles são donos também de campanhas brejeiras de esquisitices carismáticas.
Gostaria de ver neles o mesmo ímpeto para pregar o Evangelho, o verdadeiro, claro, o que sempre acarreta a possibilidade de perdas financeiras. Missão difícil. Antes eles teriam que se converter.

Sandro Moraes é formado em Comunicação Social pela UFMA e pós-graduando em Linguística. É radialista e âncora do programa de radiojornalismo "Ligou é notícia" da Rádio São Luís AM em São Luís do Maranhão.

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